Na manhã da última terça-feira (22), a Delegacia de Investigações Criminais (DIC) de Chapecó deflagrou nova fase da Operação Imperadores. Foram cumpridos mandados de buscas em três casas na capital do Oeste e em um apartamento na cidade de Porto Belo. Além da colheita de novos elementos probatórios, foram apreendidas certa quantidade da droga “cocaína” e munições, sendo presa em flagrante uma mulher, mãe do principal investigado.
A Operação Imperadores se refere a investigação de tráfico de drogas ilícitas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os dois principais investigados, um homem de 48 anos e uma mulher advogada de 46 anos que são os prováveis responsáveis pela maior parte da cocaína distribuída no interior de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foram presos pela Polícia Civil de Santa Catarina no dia 21 de fevereiro, na primeira fase da operação. Nos últimos dias, o Poder Judiciário determinou a prorrogação das prisões de tais indivíduos, que se encontram reclusos no Presídio de Chapecó.
O nome da Operação “Imperadores” é uma referência à posição conquistada pelos investigados no tráfico de drogas da região, especialmente, a cocaína. Apurou-se que eles seriam os responsáveis pelos 76 quilos de cocaína apreendidos em julho do ano passado em Chapecó, avaliados em mais de três milhões e quinhentos mil reais. O nome “Imperadores” faz alusão a outra operação realizada contra o mesmo casal, no ano de 2006, pela Polícia Federal, ocasião em que também foram presos pelo tráfico de sete quilos de cocaína. Tal operação recebeu o nome “Imperador”, pois, já naquela época, o investigado era tido como um dos principais fornecedores da droga.
A DIC de Chapecó prossegue na apuração completa dos fatos, inclusive para a identificação de outros membros da organização criminosa.