O governo federal bloqueou, temporariamente, o acesso ao Bolsa Família para um 1,2 milhão de beneficiários, que precisarão ser recadastrados.
São pessoas que dizem morar sozinhas e que começaram a receber o benefício durante o período eleitoral, no segundo semestre do ano passado.
A suspensão do pagamento vale para todos os brasileiros incluídos no CadÚnico no segundo semestre do ano passado e que moram sozinhos — classificados como famílias unipessoais. Eles vão receber uma notificação por aplicativo, mensagem de celular ou quando tentarem sacar o dinheiro. A partir do aviso, terão 60 dias para procurar as centrais dos municípios. Quem perder o prazo terá o recurso cancelado.
Para desbloquear o benefício, será preciso preencher todos os critérios do Bolsa Família e comprovar que mora mesmo sozinho. A partir da liberação, o pagamento é retroativo: a pessoa recebe inclusive as parcelas bloqueadas.
“Os documentos necessários: primeiro comprovante de residência, para o titular, e só quem pode vir é o titular. Identidade, CPF ou título de eleitor, e certidão de nascimento ou casamento”, afirma Deyse Penafort, coordenadora do Cadúnico Belém.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, a ideia é confirmar quem tem mesmo direito ao programa após a grande quantidade de cadastros unipessoais realizados no período eleitoral do ano passado.
O governo federal também tem feito busca ativa nas comunidades para encontrar famílias que podem receber o benefício, mas ainda não foram cadastradas.
Fonte: Agência Brasil