Caibi – O motorista de ônibus de transporte escolar, de 48 anos, que arrastou e matou Samanta Melissa Cansi, de 15 anos, foi condenado a quatro anos, nove meses e quatro dias de reclusão em regime semiaberto. A sentença foi determinada pela Justiça da cidade de Palmitos no dia 17 de dezembro de 2019, assinada pela magistrada Marisete Aparecida Turatto Pagnussatt.
O homem foi condenado pelo crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) na direção de veículo automotor.
Além da condenação, ele também teve a suspensão do direito de dirigir por quatro meses e 21 dias pela prática do crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor.
A Justiça concedeu a ele o direito de recorrer em liberdade.
Relembre
Samanta Melissa Cansi morreu depois de ser arrastada por cerca de 2km no interior da cidade de Caibi no dia 17 de setembro de 2018. A adolescente descia do ônibus que fazia o transporte dos estudantes, quando ficou presa na porta do coletivo e caiu. O corpo da jovem foi localizado por familiares que estranharam a demora da jovem para chegar da escola.
Conforme apurado pela Polícia Civil de Palmitos, que investigou a morte, o casaco de Samanta ficou preso na porta do coletivo. Parte da roupa seguiu presa no veículo até a parada seguinte, quando outro estudante foi descer e viu a roupa suja de terra, informando o motorista.
Quando o pai da estudante ligou para o homem questionando a demora da filha, o motorista lembrou do casaco, entrou em choque e precisou ser levado ao hospital por familiares. Enquanto isso, a família da estudante começou a procurar a jovem, encontrando o corpo na estrada.
O homem foi preso em flagrante pelo crime de homicídio culposo. Durante a investigação,a polícia coletou evidências de que o homem costumava dirigir em alta velocidade, arrancando o veículo com a porta aberta, já tendo esquecido estudantes e, em outra ocasião, outra jovem ficou presa pela mochila na porta do veículo. Por isso, a polícia representou pelo afastamento do motorista do cargo, medida que foi atendida pela Justiça.
Após a tragédia os pais também falaram sobre a dor de perder a filha.
*Com informações Portal Peperi