A Delegacia de Polícia de Porto Belo indiciou uma mulher de 22 anos por falsa comunicação de crime na quinta-feira (25). A jovem havia alegado ter sido sequestrada por um motorista de aplicativo na cidade de Porto Belo, mas as investigações da Polícia Civil revelaram inconsistências no relato, levando a mulher a confessar que havia inventado a história e, na verdade, tinha passado a noite com os amigos em uma tabacaria.
Conforme as autoridades, a suposta vítima retornou para casa na quarta-feira (24) após passar a noite fora e relatou aos familiares uma história perturbadora. Ela afirmou ter solicitado um carro por aplicativo para ir ao mercado quando o motorista teria colocado um pano em sua boca, causando seu desmaio.
A mulher alegou, ainda, que acordou na manhã seguinte na marginal da BR-101, sem lembranças claras do que havia acontecido e sugeriu a possibilidade de ter sido estuprada. Após a denúncia, ela foi encaminhada ao Pronto Atendimento de Porto Belo.
Em resposta à grave acusação, a Polícia Civil iniciou as investigações para identificar o suposto motorista e o veículo usado, além de encaminhar a mulher para exames na Polícia Científica. No entanto, após analisar as informações e conversar com a suposta vítima, as autoridades descobriram que o relato não correspondia aos fatos apurados.
Foi então que, nesta quinta-feira, a mulher admitiu à Polícia que inventou a história, esclarecendo que não solicitou nenhum carro por aplicativo e, na verdade, passou a noite com amigos em uma tabacaria. Ela agora responderá pelo crime de comunicação falsa de crime ou contravenção, com possibilidade de detenção de um a seis meses.
O caso teve ampla divulgação na mídia, causando preocupação na sociedade, especialmente entre as mulheres. A Polícia Civil de Porto Belo ressalta que a denúncia era falsa e incentiva a população a contribuir com a segurança da cidade. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 181 ou pelo WhatsApp no número (48) 988440011, com a garantia de manter a identidade do denunciante em sigilo.
Fonte: Jornal Razão