A acusada planejou o crime para pagar uma divida de cerca de R$ 600 mil com a mentora espiritual. Imagem: Reprodução / Redes Sociais.
Uma “orientadora espiritual” foi presa pela suspeita de envolvimento na morte
A polícia segue a procura de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, suspeita de ter assassinado o namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos de idade, com um brigadeiro envenenado.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu manter a prisão temporária da cigana identificada como Suyane Breschak, acusada de participação no crime. De acordo com as investigações, Júlia devia cerca de R$ 600 mil a mentora espiritual, e teria planejado o crime para se apossar dos bens e do dinheiro da vítima pagar a dívida.
A cigana confessou em depoimento que sabia do plano e afirmou que Júlia ligou dizendo que o namorado estava morto. Na ligação chegou a comentar que utilizou usou lençóis e cobertores para enrolar o corpo do namorado e ligou ventiladores para minimizar o cheiro que estava no apartamento. Ela relatou que realizava trabalhos espirituais para a assassina para que familiares e namorados não descobrissem que ela era garota de programa.
Corpo encontrado
A vítima foi localizada pelo Corpo de Bombeiros, no dia 20 de maio, depois que vizinhos começaram a sentir um forte cheiro no local. O empresário estava no sofá da sala ao lado de cartelas de morfina. Ele estava sentado, com dois ventiladores ligados em direção à janela. O Instituto Médico-Legal apontou que a morte ocorreu de três a seis dias antes de o corpo ser achado.
Imagens colhidas no condomínio onde o casal morava mostram a acusada levando uma vida normal enquanto que o namorado estava morto no apartamento. Ela chegou a frequentar uma academia.
Familiares querem justiça
Um familiar do empresário, que pediu para não ser identificado afirmou que a assassina esteve poucas vezes com a família. O relacionamento já existia a algum tempo, mas ela se aproximou novamente nos últimos meses. “Quando a mãe dele era viva era contra o relacionamento com ela”, destacou o parente de Luiz Marcelo.
De acordo com o familiar os dois foram morar juntos depois que ela falou que foi colocada ara fora de casa por que a família não aceitava o relacionamento. Então ele recebeu ela. O casal se conheceu em uma rede social e a vítima não aceitava que as pessoas falassem que Júlia não era uma boa pessoa.
Já um primo de Luiz Marcelo Ormond, que também não quis se identificar, disse que a família suspeita que ele estava sendo envenenado aos poucos. “As pessoas falam que ele parecia meio lento dias antes de morrer”, disse em entrevista ao Brasil Urgente da Band.
TVBV