A supermodelo Naomi Campbell, conhecida por sua carreira impecável nas passarelas, viu sua imagem manchada por um escândalo envolvendo a sua instituição de caridade, a Fashion for Relief. Uma investigação da Comissão de Caridade da Grã-Bretanha revelou que milhões de dólares destinados a causas humanitárias foram desviados para gastos pessoais de Campbell e de suas co-administradoras Bianka Hellmich e Veronica Chou.
A comissão descobriu que entre abril de 2016 e julho de 2022, apenas 8,5% das despesas gerais da instituição de caridade foram alocadas para doações de caridade.
A modelo e suas parceiras foram proibidas de administrar instituições de caridade no Reino Unido por um período que varia de quatro a nove anos.
Naomi se defendeu afirmando que ela delegou a administração da instituição a profissionais e que está investigando o ocorrido.
Em declarações à Associated Press, Campbell expressou sua profunda preocupação com as alegações, atribuindo os problemas à má gestão de outros dentro da organização:
“Eu não estava no controle da minha instituição de caridade. Coloquei o controle nas mãos de um empregador legal”, afirmou, enfatizando sua dedicação à filantropia.
“Estamos investigando para descobrir (…) tudo o que faço e cada centavo que arrecadei vai para a caridade”, assegura.
No entanto, a opinião pública e a imprensa especializada foram unânimes em condenar as ações de Campbell e de suas parceiras. O caso levantou questionamentos sobre a credibilidade da modelo e sobre a importância de figuras públicas assumirem responsabilidade por suas ações.
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