A morte da atriz americana Shelley Duvall foi divulgada nesta quinta-feira (11/7), aos 75 anos. Em razão disso, muitos passaram a lembrar do clássico papel da artista: a esposa atormentada no filme “O Iluminado”, de Stanley Kubrick.
Esse filme de 1980, também estrelado por Jack Nicholson, é baseado no livro homônimo de Stephen King e com o tempo se tornou uma obra cult.
Não faltam especulações sobre as mensagens que Kubrick supostamente escondeu nos frames do filme, assunto que foi discutido há alguns anos no documentário “Room 237” (“O Labirinto de Kubrick”, em sua versão em português).
Tanto o livro quanto o filme “O Iluminado” contam a história de Jack Torrance, um escritor esforçado e alcoólatra em recuperação, sua esposa e seu filho Danny.
A família se muda para o Overlook Hotel, um retiro deslumbrante e isolado nas montanhas. Jack é contratado como zelador do local, que está fechado no inverno.
A tensão aumenta à medida que Danny, que tem habilidades psíquicas, e seu pai abusivo encontram os espíritos malignos que espreitam nos corredores do hotel e em seu misterioso quarto 237.
Muitos acreditam que “O Iluminado” é muito mais do que um filme aterrorizante. Eles estão convencidos de que os diálogos dos personagens, suas roupas e até o desenho dos tapetes do hotel guardam mensagens ocultas.
Assim, tem sido dito que estas pistas enigmáticas revelam mensagens sobre o genocídio da população nativa americana ou o Holocausto Judeu, e contêm uma admissão de que a chegada do homem à Lua em 1969 foi uma invenção.
Os cineastas e amigos Rodney Ascher e Tim Kirk exploraram essas e outras teorias no documentário de 2012, “Room 237”.