Registro foi feito por uma família em Joaçaba, no Meio-Oeste, na última quinta-feira
Um morador de Joaçaba/SC pescava com a família em um barco quando filmou uma onça-parda atravessando um rio nadando, na última quinta-feira (8), a poucos metros deles.
O registro ocorreu no rio Canoas, na região Meio-Oeste de Santa Catarina. No local existe o Parque Estadual do Rio Canoas, com 1.133 hectares de Mata Nativa e abriga espécies semelhantes.
O vídeo mostra que a onça nada tranquilamente ao lado da família e segue em direção à margem do rio. Depois, entra na mata e se esconde. A família, apesar do registro emblemático, não se assustou com o encontro.
“Foi um gritedo só, uma loucura, a minha filha se emocionou tanto e chorou. É uma sensação que só quem vive aquele momento sabe. É um animal muito grande. Foi muito bacana, acho que é uma visão que nunca mais terei na minha vida”, disse Edecarlo Leite, que fez o registro.
A espécie
A onça-parda, ou puma, é um felino de porte médio a grande, nativo da América. Sua pelagem varia de marrom-avermelhada a cinza, geralmente sem as manchas ou pintas presentes na pelagem da onça-pintada.
Ela possui corpo alongado, patas musculosas e uma cauda longa. Os machos são maiores que as fêmeas, podendo atingir cerca de 1,5 metros de comprimento e pesar até 70 kg.
É importante ressaltar que, embora o nome “onça-parda” seja utilizado para se referir a essa espécie, ela não deve ser confundida com a onça-pintada, que possui uma pelagem com pintas e é maior em tamanho.
Grupo que fez as imagens.Foto: Edecarlo Leite/ND
A espécie tem tido declínio populacional, por perda de habitat natural. Quando ocorrem tais encontros, é fundamental manter a calma e tomar medidas para garantir a segurança de todas as partes envolvidas. Não se aproxime nem tente tocá-la. Também não grite, não faça movimentos bruscos e evite correr, pois isso pode despertar seu instinto de caça.
Em situações desse tipo, é aconselhável manter uma distância segura do animal e evitar qualquer tipo de provocação. Se possível, é recomendado contatar as autoridades locais, como a polícia ambiental ou órgãos responsáveis pela conservação da fauna, para relatar o incidente e buscar orientações específicas para a região em questão.
Registro foi feito em Joaçaba – Foto: Edecarlo Leite/ND