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Padrasto que abusou de enteada e sobrinha, mesmo com laudo positivo, estuprador está solto em SC

A mãe e tia das duas garotas estupradas em São João Batistas deu um depoimento emocionado e exclusivo ao Jornal Razão na manhã desta quinta-feira (8). Ela contou que, mesmo após o laudo positivo, que comprova que as meninas de 10 e 12 anos foram abusadas sexualmente pelo homem de 56, o mesmo continua solto.

A mãe, cuja identidade foi preservada para proteger a privacidade das vítimas, veio a público para revelar indignação sobre os crimes cometidos pelo ex-companheiro, que segue livre e aguardando algum posicionamento da justiça.

O homem acusado é natural de Praia Grande e se mudou para São João Batista após alegadamente abandonar a casa onde morava devido a um suposto caso de traição. Contudo, uma narrativa que veio à tona recentemente sugere um cenário muito mais sombrio.

Ele também teria cometido abusos semelhantes contra uma das filhas da ex-companheira com quem morava em Praia Grande, por isso teria se mudado para São João Batista.

“Ele sempre fez isso”, afirmou a mulher durante o relato ao Jornal Razão, indicando que o sujeito teria um histórico de abusos.

Além do sofrimento que a filha vivenciou, a mãe também revelou que o padrasto abusou de outra menina da família, uma prima da vítima, de 12 anos. Ela compartilhou que o acusado não se intimidava com a presença de outras pessoas na casa e tentava comprar o silêncio das crianças com dinheiro.

No caso, ela descobriu o que estaria acontecendo quando a sobrinha revelou o abuso à mãe, pois foi quando sua filha teve coragem de dizer que vinha sofrendo do mesmo crime há anos, mas não tinha coragem de falar.

Apesar da confirmação por meio de laudo médico dos abusos sexuais contra as meninas, o acusado já está solto. Ela explicou que isso aconteceu porque ele não foi pego em flagrante. Agora, o receio da família é que o acusado fuja, assim como supostamente fez em Praia Grande, e de fazer mais vítimas.

“Esse homem é um monstro”, desabafou a mãe, que está pedindo a ajuda da mídia e da sociedade para obter justiça para a filha. “Ele tem que estar preso, ele não pode estar solto porque ele vai fazer de novo. Esse homem é doente”, alertou.

Agora, as crianças tem medidas protetivas contra o sujeito, enquanto a justiça de São João Batista prossegue com as investigações. A família, por sua vez, se sente impotente, já que não pode agir além do que já fez.

As autoridades locais estão investigando o caso e o Conselho Tutelar está fornecendo suporte para as vítimas. No entanto, a notícia da liberdade do acusado mesmo após a confirmação dos abusos tem causado revolta e indignação na comunidade local.

Fonte: Jornal Razão

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