Recentes pesquisas apontam que incluir pimentas picantes na dieta não é apenas uma questão de sabor, mas também pode estar ligado a uma maior longevidade. Estudos feitos por instituições de peso como a Larner College of Medicine da Universidade de Vermont e a Universidade de Harvard têm mostrado resultados encorajadores sobre a relação entre o consumo desses alimentos e a redução da mortalidade total.
Os estudiosos descobriram que a capsaicina, principal componente das pimentas picantes, pode desempenhar um papel crucial em várias funções corporais, que vão desde a prevenção da obesidade até a melhoria da circulação sanguínea e ações antimicrobianas. Este artigo explora mais profundamente como o consumo desses ardentes vegetais pode contribuir para uma vida mais saudável e longeva.
O que revelam as pesquisas sobre as pimentas picantes?
Um estudo emblemático realizado pela Larner College of Medicine e publicado no PLoS ONE analisou os dados de mais de 16.000 americanos ao decorrer de até 23 anos. O resultado foi surpreendente: uma redução de 13% na mortalidade total, sendo as mortes por doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais as mais influenciadas.
Como a capsaicina afeta a saúde do coração?
Em outro estudo impactante da Universidade de Harvard, publicado no Journal of the American College of Cardiology, analisou-se a saúde e dietas de mais de 22.000 italianos durante mais de oito anos. Os que consumiam pimentas picantes mais de quatro vezes por semana apresentaram cerca de um terço a menos de risco de morrer de doenças cardíacas comparado aos que raramente ou nunca consumiam.
Existem riscos associados ao consumo de pimentas picantes?
Embora os pontos positivos se destaquem, é necessário considerar também alguns fatores de risco. Estudos anteriores associaram, por exemplo, o consumo excessivo de pimentas a alguns tipos de câncer, como o de vesícula biliar. No entanto, esses resultados ainda não são conclusivos e requerem mais pesquisas para confirmar tal associação.
*Redução de risco de morte por doenças cardiovasculares: até 33% menos risco para consumidores frequentes.
*Impacto na longevidade: redução geral da mortalidade em até 25% para aqueles que consomem pimentas regularmente.
A integração de pimentas picantes à dieta, somada a um estilo de vida saudável que inclua exercícios regulares e uma dieta equilibrada, pode ser uma estratégia interessante para quem busca não apenas viver mais, mas melhor. Contudo, como sempre, é recomendável a moderação e a consulta a um profissional de saúde antes de fazer mudanças significativas na dieta.
Por Terra Brasil