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Prefeito da UFSC é demitido após caso de barata no RU: ‘Pesou a posição dos estudantes’

Hélio Rodak não é mais prefeito da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Ele foi demitido do cargo na manhã desta terça-feira (5), em reunião entre o reitor Irineu Manoel de Souza e a Prefeitura Universitária.

Segundo o Rodak, um dos principais motivos que levaram à sua demissão foi a pressão por parte dos estudantes. “Pesou muito a posição dos estudantes, que cobraram ‘Fora Hélio’”, disse à reportagem do ND Mais. A pressão sobre o prefeito iniciou em protestos após o episódio envolvendo uma barata em um prato de comida no RU (Restaurante Universitário).

Ex-prefeito da UFSC havia feito simulação de aumento de receitas do RU

Como prefeito universitário, Rodak era responsável por pelo planejamento do espaço físico, por executar e controlar a qualidade das obras e pela elaboração de projetos na universidade.

Em meio aos problemas de infraestrutura enfrentados pelo RU, o ex-prefeito da UFSC havia feito uma simulação de um plano de arrecadação de receitas para o local.

No planejamento, o novo preço das refeições para estudantes seria de R$ 12,50 – atualmente é de R$ 1,50 – e de R$ 25,00 para servidores – atualmente é de R$ 2,90. A isenção para estudantes de baixa renda seria mantida.

Com os valores da simulação, a receita anual do RU saltaria de R$ 1.928.751,40 para R$ 15.990.462,50. “O novo preço poderia reduzir o público de frequentadores do restaurante, mas isso seria compensado com a redução dos custos de produção dos alimentos”, diz o texto encaminhado pelo prefeito da UFSC ao Gabinete da Reitoria.

Mestre em Engenharia Civil, o ex-prefeito da UFSC afirma não saber qual será o seu destino após a demissão, mas disse que “o reitor enfatizou que não me quer mais na Prefeitura”.

O Gabinete da Reitoria da UFSC se manifestou dizendo que ainda não há nenhum comunicado interno informando sobre o afastamento do prefeito.

Caso da barata no prato de comida do RU

No dia 19 de outubro, 17 dias após o RU da UFSC ser denunciado ao Ministério Público do Trabalho de SC por conta das condições precárias, um estudante flagrou uma barata em meio ao feijão de um prato servido no restaurante.

O Gabinete da Reitoria da UFSC confirmou que as imagens são no RU. O incidente aconteceu três dias após o reitor Irineu Manoel de Souza se reunir com estudantes para debater melhorias no local.
Reitor e estudantes debateram em audiência publica

No dia 16 de outubro, o reitor Irineu se reuniu com estudantes da UFSC em uma audiência pública para discutir os problemas da universidade. Entre elas, a situação do restaurante universitário.

Entre as ações imediatas, foi anunciado um cronograma de paralisações mensais do RU em finais de semana e feriados, para a realização de reparos. Nesses períodos, será feita a manutenção preventiva em sistemas de abastecimento de água e de gás e nas redes de esgoto e eletricidade, além de pintura da cozinha, instalação de ventiladores e manutenção dos equipamentos.

As medidas também incluem relatórios frequentes sobre as condições de segurança e saúde do trabalhador. Um levantamento de equipamentos e utensílios a serem adquiridos pela universidade para otimizar o RU também será produzido.

O RU da UFSC é um dos principais instrumentos de permanência estudantil da universidade, uma vez que permite o acesso dos estudantes de graduação e pós-graduação a refeições ao custo de R$ 1,50.

 

ND+

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