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Professores de 19 universidades e institutos federais entram em greve nesta segunda

A greve dos professores de 19 universidades e institutos federais começa nesta segunda-feira (15). Eles reivindicam reajuste salarial e também equiparação dos benefícios dos servidores do Poder Judiciário e do Congresso Nacional.

Outras instituições decidem na próxima semana se aderem ao movimento.

O Brasil tem 69 universidades federais e 38 institutos federais de ensino. Desse total, pelo menos 30 já estavam em greve. Os professores dessas unidades têm representações sindicais distintas. Mas, nas últimas semanas, os movimentos têm se unificado, a fim de aumentar o poder de interlocução junto ao governo federal.

Reajuste de 22%
Os professores das universidades e instituições federais exigem reajuste salarial de 22%, dividido em três parcelas iguais de cerca de 7%, a serem incorporadas na remuneração em 2024, 2025 e 2026. Segundo os sindicatos, o aumento corresponde às perdas salariais desde 2016, somadas à projeção de inflação até 2025.

Proposta do governo
O governo federal propôs reajuste somente a partir de 2025. A ideia é aumentar os salários em 4,5% no ano que vem e mais 4,5% em 2026. Em contrapartida, o governo sugeriu aumentar em quase 52% o auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil por mês.

A proposta inclui também 51% de reajuste no auxílio-creche e no auxílio-saúde. O governo está disposto a reajustar esses benefícios já a partir de maio de 2024.

Os sindicatos rejeitam a proposta.

Técnico-administrativos em greve nas universidades
O categoria dos servidores técnico-administrativos foi a primeira a cruzar os braços. Os profissionais iniciaram as greves no início de março. Entre os serviços comprometidos, estão a emissão de diplomas e históricos dos alunos. O reajuste salarial exigido pelos servidores técnico-administrativos é de 34%, também dividido em três parcelas (2024, 2025 e 2026).

Revogaço
Outra exigência dos movimentos grevistas é o chamado “revogaço”. Os servidores querem que o governo federal revogue uma série de decretos, portarias e outros atos normativos implementados nos últimos governos. Os dispositivos questionados abrangem jornadas especiais de trabalho, procedimentos disciplinares em casos de greve e questões previdenciárias, entre outros pontos.

Fonte: SCC10.

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