Uma operação de apreensão de pulseiras “bate-enrola” foi realizada em todo o estado na manhã desta quinta-feira, dia 26, por meio de um acordo de cooperação técnica entre o Procon e a Polícia Civil de Santa Catarina. Os Procons municipais e o Imetro-SC deram apoio à ação.
“A ideia é evitar que o produto de metal cortante revestido com plástico cause danos ao público infantil no próximo Dia das Crianças”, diz uma nota divulgada pelo governo catarinense.
O caso partiu da denúncia da influenciadora Karla Silva, de Florianópolis, cujo filho teve a boca rasgada por uma dessas pulseiras. Além do risco efetivo às crianças, o item não apresenta as especificações obrigatórias (CNPJ, fabricante, endereço) ou informações sobre os cuidados necessários ao uso no rótulo.
“A pulseira é muito nociva à criança, pelo material utilizado. É muito fácil a criança se machucar. Temos um caso concreto, que originou essa operação. Os comerciantes não podem comercializar a pulseira, porque não há nenhuma informação, nem no produto, nem na embalagem”, afirma a diretora do Procon, Michele Alves.
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