Cunhado trocou declarações por mensagens com a viúva do empresário no dia do crime; eles planejavam dormir juntos após morte de Igor Peretto
Mensagens reveladas pela investigação mostram que o cunhado de Igor Peretto, Mario Vitorino, trocava declarações de amor com Rafaela Costa no mesmo dia do crime. Os amantes planejavam dormir juntos após a execução do crime, em 31 de agosto, em Praia Grande, Litoral paulista.
Em uma das conversas, Rafaela, que estava com Marcelly, questiona Mario sobre um comentário que ele teria feito sobre engravidar sua própria esposa. A resposta do acusado foi direta: “Quero engravidar você”.
Envolvimento amoroso entre cunhado e esposa de Igor Peretto iniciou durante viagem de aniversário do comerciante em Fortaleza
Além das mensagens, depoimentos trouxeram mais detalhes sobre a complexa relação entre os envolvidos. Rafaela e Mario começaram a se envolver romanticamente durante uma viagem a Fortaleza, planejada para comemorar o aniversário de Igor.
Marcelly, irmã do comerciante, afirmou à polícia que tinha conhecimento do caso entre os dois. Rafaela ainda revelou que ela e Marcelly também mantinham um relacionamento íntimo, tendo trocado carícias momentos antes do crime.
A denúncia apresentada pelo MPSP em outubro acusa o trio de atrair Igor ao local do crime. Segundo o Ministério Público, o crime foi descrito como “extrema crueldade”.
Casal de amantes começaram a se relacionar durante passeio de aniversário de Igor em Fortaleza – Foto: Reprodução/ND
“O crime foi cometido por motivo torpe, pois Mario, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para os relacionamentos íntimos e sexuais que os três denunciados mantinham entre eles”, diz trecho da denúncia do Ministério Público.
Igor, que tinha uma relação próxima com Mario desde a adolescência, era sócio do cunhado em uma loja de motocicletas. O vínculo familiar e profissional entre os dois tornou ainda mais chocante a natureza do crime, que culminou em várias facadas desferidas contra a vítima no apartamento de Marcelly.
As promotoras Ana Maria Frigerio Molinari e Roberta Bena Perez Fernandes destacaram na denúncia a necessidade de prisão preventiva para proteger a ordem pública, dada a gravidade do crime.
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