Duas pessoas foram presas nesta quinta-feira (15/8) por serem acusadas de terem conexão com a morte de Matthew Perry, o astro da série Friends, que foi encontrado inconsciente em sua casa em outubro do ano passado.
As autoridades dizem que Sangha, de 41 anos, vendeu a cetamina que levou à morte de Perry. Buscas posteriores encontraram um “empório de drogas” na casa dela, no norte de Hollywood.
Os investigadores alegam que o médio Salvador Plasencia conheceu Perry e seu assistente Kenneth Iwamasa — outro réu no caso — em um estacionamento público em Long Beach, Califórnia, onde Plasencia injetou cetamina em Perry dentro de um veículo.
Dois dias depois, Plasencia injetou uma grande dose de cetamina em Perry na casa do ator, o que o fez “congelar” e ver sua pressão arterial aumentar significativamente.
Plasencia disse a Iwamasa algo como “não vamos fazer isso de novo”, mas ainda deixou frascos adicionais de cetamina com Iwamasa para injetar em Perry, dizem os investigadores.
Plasencia e Sangha são acusados de conspiração para distribuir cetamina e de outros crimes.
Além deles, outras três pessoas já haviam se declarado culpadas por acusações relativas a drogas e também são suspeitas de envolvimento na morte de Perry, que faleceu em Los Angeles, EUA.
A polícia disse que a investigação sobre, iniciada em maio, descobriu uma “ampla rede criminosa” de traficantes de drogas que distribuíam grandes quantidades de cetamina.
Entre o total de cinco acusados, está o assistente Kenneth Iwamasa, acusado de obter cetamina ilegalmente e distribuí-la a Perry.
Iwamasa admitiu ter injetado cetamina várias vezes em Perry sem treinamento médico, incluindo no dia em o ator morreu.
Outro médico acusado de envolvimento na morte é Mark Chavez. Ele admitiu ser culpado de vender cetamina a Salvador Plasencia.