O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a redução da inflação, no Brasil e no mundo, ainda vai dar muito trabalho. Em sua fala no G20, nesta quarta-feira (28), o presidente do BC ressaltou que os riscos para o cenário econômico ainda permanecem e que a última etapa do processo de desinflação deve ser a mais difícil. Campos Neto também ressaltou que bancos centrais globais estão comprometidos com a luta pela queda da inflação e que somente a estabilidade de preços permitirá um crescimento global estável no longo prazo, com a diminuição das desigualdades sociais.
“Reduzir inflação vem com custos, mas demorar em atingir a estabilidade de preços pode prejudicar ainda mais a população vulnerável, que é afetada de modo desproporcional”, afirmou. “A melhor contribuição da política monetária para um crescimento sustentável, baixo desemprego e alta renda é manter a inflação baixa, estável e previsível.” O presidente do BC também reforçou que a agenda brasileira do G20 tem como prioridade o combate à pobreza e à desigualdade, baseado na inclusão financeira da população de países emergentes. “Queremos construir um mundo justo e um planeta sustentável.”
Fonte: Jovem Pan.
Imagem: Raphael Ribeiro/BCB.