Na última quinta-feira (15) foi comemorado o Dia da Gestante; para marcar a data, médico de maternidade de Florianópolis explica outras possíveis causas para sangramentos na gestação
Nem todos os sangramentos na gestação, principalmente no início, significam aborto espontâneo. É o que explica o ginecologista obstetra e diretor Clínico da Clínica e Maternidade Santa Helena, em Florianópolis, Ricardo Maia Samways, neste dia 15 de agosto, dia em que é celebrado o Dia da Gestante.
Segundo o ginecologista, sangramentos na gestação sempre causam preocupações nas gestantes, e apesar de haver necessidade de atenção, podem ser comuns, como é o caso do sangramento da implantação embrionária dentro do útero, que é mais escurecido e sem cólicas, até o descolamento do saco gestacional ou um hematoma próximo dele.
“Já os sangramentos na gestação mais intensos, acompanhados de cólicas fortes no primeiro trimestre de gestação, são mais preocupantes e requerem maior atenção. Por isso, é importante buscar um profissional de confiança e descartar todas as causas graves”, afirma o especialista.
Ainda de acordo com o médico, outros mitos que devem ser desmistificados é que é permitido tomar café preto durante a gestão, desde que não haja exagero; manter a vida sexual ativa; e dormir de qualquer lado, apenas de algumas posições serem mais confortáveis para cada gestante.
A gestação é um período de mudanças físicas, psicológicas, familiares e profissionais. Por isso, durante a gestação, alguns cuidados básicos são essenciais para uma gravidez mais tranquila e para a qualidade de vida do bebê.
Segundo o ginecologista, entre os primeiros passos, quando há suspeita de gravidez, está a realização do exame confirmatório chamado Beta HCG, com cerca de sete dias após o atraso menstrual.
“Se for confirmada, é imprescindível que a gestante procure um médico obstetra para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento da gestante e do feto. Nestas consultas serão fornecidas todas as informações necessárias, assim como avaliações mensais, para o bom andamento da gestação, realização de exames laboratoriais e ultrassonográficos, para acompanhamento clínico e do crescimento e desenvolvimento do bebê”, explica.
Ainda segundo o doutor Ricardo, geralmente são solicitados exames de sangue e de urina para rastreamento de infecções maternas, que podem prejudicar o feto, assim como exames de rastreamento para diabetes gestacional.
“Os exames comuns de ultrassom solicitados durante alguns períodos específicos de gestação são utilizados para o acompanhamento do crescimento e bem-estar fetal”, completa.
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