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Santa Catarina enfrenta aumento de 75% nos focos do mosquito da dengue

Santa Catarina passa por um novo aumento no número de focos do mosquito da dengue nos últimos anos. Entre janeiro e outubro de 2021, o Estado registrou um aumento de 75% quando comparado com o período em 2020. A maior parte dos municípios infestados pelo mosquito estão no Oeste e Litoral Norte catarinense.

Municípios infestados são aqueles que têm a presença do Aedes aegypti e o mosquito se mantém ao longo dos meses. No ano passado, o número de cidades infestadas era 103 e aumentou para 118 em 2021. As informações são do boletim epidemiológico lançado em outubro pela Dive.

Causas do aumento

Com a infestação nas maiores cidades, os municípios ao redor foram sendo pressionados e também infestados pelo Aedes aegypti. O diretor da Dive/SC,João Augusto Brancher Fuck, explicou a situação em entrevista ao ND+.

“Têm as condições climáticas, a dificuldade em realizar algumas ações e um descuido da população”. Todos esses fatores contribuem para o aumento na região, das cidades maiores para as menores.

Oeste e Litoral Norte

Segundo o diretor da Dive/SC, o grande número de cidades infestadas no Oeste pode ser explicado por ser a primeira região a identificar infestação. Chapecó, São Miguel do Oeste e Pinhalzinho estão entre os primeiros municípios afetados em Santa Catarina.

Com o tempo outras cidades foram infestadas, impulsionadas pela presença constante do mosquito nas cidades polos. “Por serem os primeiros municípios a se tornarem infestados acabou contribuindo para que toda a região acabasse infestada”, explica.

O Litoral Norte segue um caminho parecido, com o alto número de circulação de produtos e pessoas entre as cidades grandes e pequenas infestando toda a região.

“São municípios muito próximos e a gente têm uma circulação grande de pessoas e mercadorias. Isso acaba contribuindo para a dispersão naquela região”.

Riscos e ações

Mais municípios com focos aumentam o risco de ter mais pessoas infectadas, explica João. “A presença do mosquito traz o risco de ter transmissão de dengue, chikunguya e zika vírus, o que pode levar a uma epidemia”, lembra Fuck.

Foram quase 19 mil casos de dengue registrados em 2021. “Isso que vimos no Estado em 2021, comparado a 2020, foi um aumento no número de casos. E, claro, sinaliza o aumento das ações”, reforça.

A preocupação começa agora com o objetivo de controlar a doença em 2022. O período sazonal, mais propício para a proliferação do Aedes aegypti, acontece entre novembro e fevereiro.

“É o momento das equipes municipais olhar, intensificar e reforçar as ações para quando chegar no período sazonalidade para que a gente tenha uma situação melhor e consiga refletir em não ver novos surtos e epidemias acontecendo”, completa o diretor.

Fonte: ND+

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