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Santa Catarina tem a menor proporção de domicílios com mães solo do Brasil

Santa Catarina possui a menor proporção de domicílios com mães solo no Brasil, apontou uma pesquisa da FGV (Fundação Getulio Vargas) feita entre 2012 e 2022. De acordo com o levantamento, cerca de 10% dos domicílios eram gerenciados mulheres que criavam seus filhos sozinha.

Mesmo sendo o menor índice do Brasil, a Arpen (Associação dos Registradores Pessoas Naturais de Santa Catarina) aponta que mais de 50 mil bebês nasceram em Santa Catarina entre 2016 e 2024 sem o registro do genitor na certidão de nascimento.

A falta do registro formal é uma das maneiras de tornar uma mãe, solo. No entanto, para Greice Kele de Souza, de 36 anos, a maternidade solo passa não só pela ausência do genitor no papel, mas também no cotidiano e na vida financeira. Ela é mãe de três filhos: Emili, de 18 anos, Natanael, de 11, e Samuel, de 6 anos.

“Foi desafiador. Pensei que não iria conseguir, pensei em desistir. Chegamos a passar dificuldade financeira, recebi ajuda dos meus amigos com cestas básicas”, fala Greice sobre a maternidade.

‘Eu quase morri’, fala Greice sobre violência doméstica
Greice relata que se separou do genitor de Emili quando ela tinha um ano e dez meses, e do pai de Natanael quando ele tinha três anos. Já Samuel nunca chegou a conhecer o genitor e não possuí o nome dele na certidão de nascimento.

Ela conta que foi vítima de violência doméstica durante o casamento com o pai da filha mais velha. Com ele, Greice trava há anos uma batalha judicial para conseguir os direitos da filha.

“O primeiro casamento eu quase morri, não iria ficar talvez hoje nem estaria aqui se continuasse”.

Além de ser mãe solo, Greice conta que é mãe atípica, desde que descobriu que o filho do meio tem autismo e esquizofrenia. Segundo ela, o pai de Natanael saiu de casa após o filho ser diagnosticado com autismo.

“Até um determinado ponto eu criava eles com os pais, depois a gente se separou e a partir dali eu comecei a criar sozinha. Já o Samuel não teve contato com o pai, o pai não conhece nem ele e nem ele conhece o pai.”

‘Hoje eu vejo a força que tenho’, fala Greice sobre ser mãe solo
Moradora do Morro do Quilombo, em Florianópolis, Greice trabalha como autônoma, vendendo jóias e lingeries, profissão que sustenta os três filhos.

Ela conta que, nos momentos em que pensou que não iria conseguir sobreviver, encontrou força dos filhos.

“[Me reergui com] muita terapia, eu estava em depressão, não queria sair de casa mas meus filhos precisavam de mim. Então acredito na força do amor, mesmo eles [filhos] não entendendo me ajudaram”, ressalta.

Às vésperas de celebrar seu décimo oitavo dia das mães, Greice fala do amor que sente pelos filhos.

“Um amor sem limites ,capaz de romper barreiras , capaz de superar os medos, um amor que vai além do horizonte.”

Fonte: NDmais

Foto: Kristina Paukshtite/Pexels

 

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