O município de São Miguel do Oeste, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, decretou situação de emergência em decorrência da estiagem. O prefeito Wilson Trevisan calcula que perdas no setor agrícola possam ultrapassar os R$ 15 milhões até o fim da próxima safra.
Em apenas 10 dias, a Secretaria de Obras distribuiu mais de 300 mil litros de água potável na área rural. Na área urbana, a Casan está realizando rodízio de 24 por 24 horas, com a divisão entre duas partes da cidade e, também, com a necessidade de manobras dentro dos períodos de abastecimento.
A Companhia colocou, ainda, dois números de telefone à disposição para o transporte emergencial de água com caminhões-pipa: 3631-2000 (horário comercial) e 9 8402 9382 (plantão).
Ações de combate à estiagem
O prefeito também assinou um Decreto, nesta terça-feira (21), determinando ações de combate à estiagem. A partir desta data, a Secretaria de Obras do município direcionará todos os seus serviços para medidas de enfrentamento aos efeitos da seca.
Entre os serviços realizados, estão o transporte de água para as propriedades mais afetadas no interior e a limpeza de silos para possibilitar a estocagem do milho, que precisará ser colhido mais cedo que o previsto. Também será mantida uma equipe reduzida para o atendimento a outras questões emergenciais que venham a surgir.
De acordo com o secretário, José Claudir Xavier, a falta de chuva está inviabilizando as obras de melhorias em estradas, e, inclusive, caso fossem mantidas, poderiam provocar danos na malha viária.
Fonte: ND+
Foto: Prefeitura de São Miguel do Oeste