Na noite da quarta-feira(15), os Servidores Municipais de Chapecó decidiram entrar em greve a partir da segunda-feira (20), se até sábado (18), quando a categoria realiza nova Assembleia, o Prefeito de Chapecó, João Rodrigues, não encaminhar emenda para suprimir os artigos que atacam o Plano de Carreira da categoria e uma emenda com o reajuste de 7,50% para todos os(as) Servidores Municipais.
A motivação para a greve são os ataques que altera a legislação municipal em vigor e não contempla a reposição da perda salarial dos Servidores Municipais e do reajuste do Piso Nacional para todo o Magistério.
Administração Municipal considera ilegítima intenção de greve dos professores vai descontar dias parados
Em relação ao Aviso de Intenção de Greve dos professores municipais, a Administração Municipal considera que ela é descabida, já que Chapecó é um dos municípios que melhor paga a categoria em Santa Catarina.
O prefeito João Rodrigues destacou que Chapecó foi o primeiro município do Brasil a aderir ao Piso Nacional do Magistério, no ano passado, onde 90% dos professores passaram a ganhar mais de R$ 6 mil no município. Apenas dois servidores recebem o piso em Chapecó. Além disso, a Confederação Nacional dos Municípios orientou as prefeituras a entrarem na justiça.
Em Chapecó, além de manter o piso, no início do ano teve reajuste de 6% da inflação, mais 1% de ganho real, para todos os servidores.
Rodrigues disse que o projeto encaminhado para a Câmara de Vereadores tem como objetivo desvincular os reajustes de algumas vantagens que os professores acumulam, que às vezes geram um ganho adicional ou em duplicidade, em detrimento de outros servidores.
Conforme o Secretário de Governo, Thiago Felipe Etges, no projeto encaminhado para a Câmara, a regência de classe, que já teve um reajuste de 10 para 15%, passará a ser reajustada não pelo piso nacional, mas pelo reajuste baseado na UFRM, sem perdas, com correção monetária anual. Os benefícios de titulação também serão desvinculados do piso do magistério.
Em relação ao pedido de reajuste no período da pandemia, Etges disse que havia uma Lei Federal proibindo o aumento e que nenhum servidor do país teve este benefício no período.
O prefeito também destacou que, quem entrar em greve terá descontados os dias parados. As medidas foram divulgadas em vídeo, do qual também participou a secretária de Educação, Astrit Tozzo.
Fonte: Clic RDC