Com o aumento de focos de gripe aviária em países da América do Sul, o Brasil tem gerado tensão no setor avícola. Órgãos de defesa agropecuária e entidades ligadas ao setor reforçam a importância do rigor nas barreiras sanitárias dentro dos aviários e projetam o cenário caso o Brasil entre na lista de países com ocorrências da doença.
No Rio Grande do Sul, que está na divisa com a Argentina e Uruguai e tem casos em um raio de 100 km, a Divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura do Estado mantém ações permanentes contra a doença.
Equipes monitoram aves migratórias com uso de drones e realizam testes sanitários. O estado do Paraná responde por 40,8% do volume exportado de carne de frango pelo Brasil, com um grande número de aves abatidas e embarcadas a cada ano.
Com o período de pico de aves migratórias se aproximando, é provável que a doença chegue ao país, embora a infecção deva atingir apenas aves silvestres, cujo impacto é menor.A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lembra que a infecção de aves silvestres e de subsistência em um determinado local tem um impacto menor, já que não interfere no status sanitário do país para efeitos de comércio internacional.
Fonte: Clic RDC