Uma superlua poderá ser vista em grande parte do Brasil nesta terça-feira (1°), de acordo com o Observatório Nacional. Essa é a primeira superlua de 2023, e, de acordo o calendário astronômico do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ainda em agosto, no dia 31, teremos a segunda e última do ano.
Apesar do nome, o termo “superlua” não é uma definição astronômica oficial. Ele é usado nos momentos em que a lua cheia acontece próxima ao perigeu — momento em que a lua está mais próxima da Terra, e por isso, parece ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.
Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu — período do ano em que a lua está mais distante.
Assim, nem toda lua cheia é considerada uma superlua.
Como observar o fenômeno
Para observar a superlua, não é preciso nenhum equipamento especial: só olhar para o céu quando a Lua surgir no horizonte, às 17h43min.
Dependendo da sua localização e das condições climáticas, poderá ser mais ou menos fácil localizar o astro e perceber a diferença em sua aparência.
Superlua de esturjão e superlua azul
Segundo a Nasa, o fenômeno desta terça é chamado de “superlua de esturjão” em referência a um peixe, que nessa época é encontrado em grande quantidade nos Grandes Lagos da América do Norte, um conjunto imenso de lagos de água doce entre o Canadá e os Estados Unidos.
Já a que acontecerá no dia 31 de agosto é chamada de “superlua azul”, por ser a segunda lua cheia em um mesmo mês.
Próximos eventos astronômicos
Além desta superlua, no segundo semestre do ano ocorrerão mais dois eclipses, outra superlua e seis chuvas de meteoros. Veja abaixo as datas de cada um dos fenômenos.
Chuvas de meteoros
– Draconids: ativa de 6 a 10 de outubro (pico: de 8 a 9 de outubro). Pico de meteoros por hora: 10.
– Orionids: ativa de 2 de outubro a 7 de novembro (pico: de 21 a 22 de outubro). Pico de meteoros por hora: 25.
– Taurids: ativa de 10 de setembro a 20 de novembro no Hemisfério Sul (pico: de 10 a 11 de outubro no Hemisfério Sul). — Pico de meteoros por hora: 5.
– Leônidas: ativa de 6 de novembro a 30 de novembro (pico: de 17 a 18 de novembro). Pico de meteoros por hora: 10.
– Geminidas: ativa de 4 a 20 de dezembro (pico: de 14 a 15 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 150.
– Ursids: ativa de 17 a 26 de dezembro (pico: de 22 a 23 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 10.
Fonte: NSC