Uma mulher de 45 anos foi assassinada pelo ex-marido na Travessa Guararapes, no Centro de Chapecó (SC), no início da tarde desta sexta-feira (3). O crime aconteceu por volta do meio-dia, quando a vítima caminhava pela calçada após estacionar sua motoneta. O autor do feminicídio a surpreendeu com golpes de faca e fugiu em seguida.
A vítima, identificada como Monica Uhlmann Gosch, chegou a pedir ajuda para moradores da região e foi atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo a equipe médica, ela apresentava diversas perfurações pelo corpo.
A Polícia Militar foi acionada por uma testemunha que viu Monica ensanguentada na calçada. “Essa testemunha informou que viu uma senhora caminhando na calçada com manchas de sangue pelo corpo pedindo ajuda, solicitando para ligar para a Polícia Militar, pois o ex-marido teria lhe esfaqueado. Que após isso, a vítima caiu ao chão”, diz o relatório da ocorrência.
Os policiais realizaram buscas pela região, mas não encontraram o suspeito até o momento. A Polícia Civil e a Polícia Científica também foram ao local do crime para realizar a perícia e as investigações. Imagens de câmeras de segurança mostram que o autor do crime surpreendeu Monica com uma faca após ela estacionar a motocicleta.
O caso é tratado como feminicídio, que é o homicídio de uma mulher por razões da condição de sexo feminino. Esse tipo de crime é considerado hediondo e prevê pena de 12 a 30 anos de prisão. A motivação do assassinato ainda é desconhecida, mas a polícia informou que o casal estava separado há algum tempo. Ela, inclusive, tinha medidas protetivas de urgência contra ele desde agosto deste ano.
Disque-Denúncia
Esses crimes evidenciam a necessidade de combater a violência contra as mulheres e de denunciar qualquer situação de abuso ou ameaça. Se você é vítima ou conhece alguém que precisa de ajuda, ligue para o número 180, que é o Disque-Denúncia Nacional de Violência Contra a Mulher. Você também pode procurar uma delegacia especializada ou um centro de referência mais próximo.
Fonte: ND+