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USP busca idosos centenários para pesquisa sobre envelhecimento e fatores genéticos

 

 

USP busca idosos centenários para pesquisa sobre envelhecimento e fatores genéticos, John Alfred Tinniswood, mais velho do mundo. Foto: NBC News

O enigma da longevidade desafia os cientistas, tanto é que a USP busca idosos centenários para pesquisa sobre envelhecimento e fatores genéticos. O estudo é do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL), que busca voluntários acima de 100 anos para entender os processos biológicos de uma vida mais longa e saudável.

O CEGH-CEL é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fapesp sediado no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP). O trabalho é conduzido por Mateus Vidigal de Castro, pesquisador do CEGH-CEL, com apoio do Projeto Temático da Fapesp, coordenado pela professora Mayana Zatz, do IB-USP.

“Ao estudar indivíduos com mais de 100 anos de idade que envelheceram com saúde pretendemos identificar possíveis biomarcadores que estejam relacionados à longevidade saudável”, disse o pesquisador.

Fatores genéticos

Castro afirmou que a pesquisa vai investigar os fatores genéticos, inclusive variantes genéticas protetoras, celulares e moleculares.

Para o estudo, buscam-se idosos brasileiros com mais de 100 anos que envelheceram com saúde. A partir daí, os cientistas pretendem analisar cuidadosamente todos os fatores que contribuíram para que chegassem até onde estão com saúde.

São centenários que mantêm uma boa qualidade de vida, funcionalmente independentes, apresentam poucas ou nenhuma doença crônica debilitante e conservam boa capacidade cognitiva. Para participar é necessário realizar uma coleta de sangue.

Será realizada uma entrevista com o voluntário e os parentes dos centenários para coletar informações detalhadas sobre sua genealogia, história de vida, saúde e hábitos.

Depois, será feita a coleta de sangue do voluntário. Esse material biológico será submetido a análises genéticas e imunológicas em laboratório.

 

Acompanhamento anual

Os centenários serão acompanhados anualmente para a atualização do quadro de saúde, permitindo um monitoramento contínuo e uma análise detalhada dos fatores que contribuem para a longevidade saudável.

“O estudo pode contribuir significativamente para o avanço na compreensão dos mecanismos biológicos relacionados à longevidade saudável, favorecer o desenvolvimento de estratégias terapêuticas destinadas a retardar ou mitigar processos de envelhecimento não saudáveis, além de promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas idosas”, disse Castro.

Segundo o pesquisador, ao identificar biomarcadores genéticos e compreender os fatores que influenciam um envelhecimento saudável, o “trabalho abre caminho para inovações em intervenções médicas e políticas de saúde pública que beneficiem a população”.

Os interessados em participar da pesquisa devem enviar um relato para o e-mail dnalongevo@usp.br.

Essas informações são Fapesp.

Mais velho do mundo

Nascido em 1912, o britânico John Alfred Tinniswood, de 111 anos, é considerado o homem reconhecido, pelo Guinness World Records, como o mais velho do mundo.

Ele mora no Reino Unido e foi contador e auditor da Coroa britânica.

 

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