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VÍDEO: Marido agride esposa e vítima tenta inocentar o agressor em SC

Numa tarde como outra qualquer em Itapema, mais especificamente no domingo, em Alto São Bento, uma cena de terror e covardia despertou a urgência das autoridades. Uma violenta situação de violência doméstica, marcada pela lesão corporal leve e ameaças sob o espectro da Lei Maria da Penha, levou à mobilização policial na Rua 900-A.

No epicentro do caos, uma mulher de 29 anos, vítima de seu próprio marido. Com uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo, ela descreveu um cenário de horror onde foi agredida fisicamente, com sua cabeça batida contra o chão e sendo arrastada. Inicialmente, ela pediu a prisão do agressor, evidenciando seu medo.

O cenário piorou quando o autor chegou no local, exibindo uma postura combativa e pouco cooperativa, dificultando a abordagem policial. Foram necessários o uso de gás de pimenta e força física para algemar o agressor.

Entretanto, após a detenção do autor, houve uma reviravolta. A vítima mudou de ideia e solicitou a liberação do marido, se recusando a cooperar com o registro formal da ocorrência. Ela se recusou a ir até a delegacia e não permitiu que suas lesões fossem fotografadas.

As evidências das agressões vieram através do irmão do agressor, que forneceu imagens captadas pela câmera de segurança da residência. Ele relatou que o comportamento violento do irmão, usuário de drogas e álcool, é uma constante no lar.

O autor, R. M. DA C., de 33 anos, foi encaminhado para exames para apurar alegações de agressão. No entanto, é importante ressaltar que não houve nenhum procedimento policial que pudesse resultar nas lesões que o autor apresentava. As escoriações eram antigas, provavelmente resultado de seus próprios surtos de fúria ou das agressões contra a esposa.

O caso terminou com o autor sendo entregue à delegacia para os procedimentos adequados. Esta reportagem busca chamar a atenção para o grave problema social da violência doméstica e a complexidade emocional que muitas vezes leva as vítimas a protegerem seus agressores. A importância de denunciar e interromper este ciclo de abuso é vital para a segurança e bem-estar de todos envolvidos.

Fonte: Jornal Razão

 

 

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