Os constantes assaltos e arrastões nas proximidades da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, motivou moradores a criarem um grupo de “justiceiros” para combater o crime com as próprias mãos, algo que já aconteceu em 2015.
Sobre os “justiceiros”
Com todos vestidos de preto, os suspeitos se autodenominam de “justiceiros” e aparecem em vídeos prometendo acabar com toda a violência que tomou conta do bairro nos últimos meses. Os mesmos marcam encontros em grupo via WhatsApp e saem vestidos de preto pelas ruas.
O grupo começou sua atividade no dia 5 de dezembro, e até o momento a polícia não tem dados de quaisquer tipo de agressão cometida pelos homens.
Em nota, a Polícia Civil informou que tomou conhecimento dos fatos e já tem uma investigação em andamento para identificar os envolvidos.
Segundo a PM (Polícia Militar), o 19º BPM (Copacabana) continua aplicando esforços para diminuir a criminalidade na região.
Constantes episódios de violência em Copacabana
No último sábado (2), um episódio chocou os moradores do Bairro. Um idoso foi agredido durante uma tentativa de assalto e acabou desmaiando após levar um soco de um dos assaltantes. A agressão ocorreu na Avenida Nossa Senhora de Copacabana.
Em entrevista à Record Rio, Marcelo Rubim Benchimol, de 67 anos, deu detalhes de como foi o episódio vivido no último sábado.
“Eu me lembro que atravessei a rua e vi uma senhora sendo atacada por alguns rapazes, não sei dizer quantos. Acredito que mais de cinco. Na hora, pensei: ‘Corro ou ajudo essa senhora’. Optei por ajudá-la. E, aí, vieram em cima de mim. Levei alguns socos e me defendi de outros. Mas, em um momento, fui atingido por trás e só me recuperei na UPA”.
O que diz a Prefeitura do Rio?
A prefeitura do Estado não se pronunciou sobre o caso dos justiceiros e nem sobre os constantes assaltos na zona sul, entretanto, confirmou em seu site que está trabalhando em de Polos Comerciais e projetos de Cultura.
Fonte: NDmais.