De acordo com as últimas projeções de modelos numéricos, uma onda significativa de chuvas intensas está prestes a atingir parte do Sul do Brasil nos próximos dias. As estimativas apontam para acumulados de 50 mm a 100 mm em várias cidades, com possibilidade de ultrapassar os 100 mm em determinadas localidades. Esse cenário eleva o risco de alagamentos e pode agravar as inundações e enchentes já em curso na região.
Enquanto o modelo Icon sugere que, nas próximas 72 horas, o Noroeste e o Norte do Rio Grande do Sul, bem como o Oeste de Santa Catarina, receberão entre 50 mm e 100 mm de chuva, outros modelos, como o do Centro Meteorológico Europeu, indicam que os acumulados podem superar os 100 mm. É importante ressaltar que tais projeções são estimativas computadorizadas e podem variar localmente.
Fortes áreas de instabilidade estão previstas para se formar nas próximas horas, especialmente no Noroeste e no Norte do Rio Grande do Sul. A expectativa é de que essas áreas ganhem ainda mais força na madrugada de quinta-feira, estendendo-se ao Oeste e Meio-Oeste de Santa Catarina. Nesses locais, a previsão é de chuvas intensas e trovoadas, o que contribuirá para os altos volumes de precipitação estimados pelos modelos.
Notavelmente, as regiões que poderão ser mais afetadas pelas chuvas são as mesmas que já enfrentaram volumes consideráveis de precipitação nesta semana. Em Santa Catarina, algumas áreas do Oeste acumularam entre 100 mm e 150 mm nos últimos dias, enquanto localidades do Médio Uruguai gaúcho registraram mais de 200 mm de chuva.
Com o agravamento das condições meteorológicas, autoridades locais e estaduais estão em alerta e estudam medidas preventivas para mitigar os impactos das chuvas, especialmente em áreas já comprometidas por eventos climáticos anteriores.
A previsão é de que as chuvas prossigam também no Paraná, onde a atmosfera deve se tornar bastante instável amanhã à tarde, resultando em temporais localizados e chuvas em diversas regiões, embora de forma irregular.
A situação exige atenção e preparação tanto das autoridades quanto da população, que deve se manter informada e tomar as precauções necessárias para evitar maiores transtornos e riscos à vida e à propriedade.
Fonte: Jornal Razão
