O terceiro dia de julgamento começou na manhã desta quarta-feira (18) com o interrogatório de Alexandra Dougokenski. A mulher, de 35 anos, era acusada de assassinar o filho, Rafael Winques, de 11 anos, em Planalto, no norte do Rio Grande do Sul.
O menino desapareceu no dia 15 de maio de 2020. Dez dias depois, Alexandra confessou que havia matado o filho, sem querer, em função de uma alta dosagem de remédios. Ela indicou o local do corpo, que estava dentro de uma caixa de papelão na garagem do vizinho.
Alexandra Dougokenski foi condenada a 30 anos e 2 meses de reclusão e 6 meses de detenção por homicídio com quatro qualificadoras, além de ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. As qualificadoras foram: motivo torpe, fútil, meio cruel e recurso que dificultou defesa da vítima, com aumento de pena por ser menor.
A defesa deixou o plenário antes mesmo da juíza proferir a sentença. O advogado dela garante que vai recorrer do resultado e pedir anulação do júri. Alexandra Dougokenski está presa desde a época do crime em regime fechado.
Durante o processo, Alexandra mudou cinco vezes a versão para a noite do crime. Para o Ministério Público, ela matou o filho por estar incomodada com o uso excessivo de celular por parte da criança.
Fonte: SCC