O Ministério Público pediu a liberdade da mulher e sugeriu que ela fosse monitorada por tornozeleira. No entanto, a medida foi considerada desnecessária pelo juiz que analisou o caso. Ela está proibida de mudar de endereço e não poderá entrar em contato com outros envolvidos.
Susy havia sido presa acusada de aplicar um golpe na amiga da própria mãe para custear uma festa de casamento. Segundo a denúncia, Susy teria usado a desculpa que ajudaria a vítima a quitar uma dívida de R$ 190 mil referente à hipoteca de um apartamento.
Em depoimento, a idosa afirmou que entregou a Susy as senhas bancárias para que ela pudesse efetuar transações financeiras. Além de R$ 30 mil subtraídos, Susy teria mais R$ 10 mil para pagar impostos e realizado transferências via Pix no valor de R$ 15 mil. Susy nega.
O dinheiro foi transferido para uma empresária do ramo de festas. Segundo a polícia, Susy é casada no civil desde novembro de 2022 e pretendia celebrar a união com uma cerimônia com 250 convidados no domingo (19).
Golpe no marido e outros crimes
À polícia, o marido de Susy disse ter sido uma das vítimas. Ele afirmou ter tido a conta bancária invadida várias vezes e ter gasto R$ 6 mil com uma advogada indicada pela esposa, após ter tido o nome negativado por dívidas. Na delegacia, ele descobriu que ele não havia sido representado judicialmente no caso.
Em 2017, Suzy foi acusada de aliciar pessoas pelas redes sociais e WhatsApp para vagas de vigilante que nunca existiram. De julho a dezembro de 2016, ela teria convencido cerca de 50 desempregadas a pagar até R$ 2 mil por um curso de formação a uma empresa falsa.
Ela também foi apontada como autora em outras ocorrências policiais por ter vendido planos de saúde falsos. Uma associação religiosa teria perdido R$ 15 mil em 2014. Ela respondeu a ao menos três inquéritos pelo crime.
Fonte: UOL