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Padrasto que criou ‘namoro’ virtual com enteada para abusá-la sexualmente é condenado em SC

Um homem de 30 anos foi condenado a mais de 170 anos de prisão por estupro de vulnerável contra a enteada, com 13 anos de idade na época dos fatos. O criminoso, que já está preso, vai cumprir a pena em regime inicial fechado e também terá que pagar R$ 100 mil à menina e R$ 5 mil para a mãe da vítima por reparação de danos. O caso aconteceu no Alto Vale do Itajaí.

Segundo a Promotoria de Justiça, o homem se aproveitou da confiança da vítima para praticar a violência sexual. O padrasto, que controlava o celular da enteada, adicionou à agenda do telefone dela o contato de um desconhecido. A menina, sem saber o que o padrasto havia feito, enviou uma mensagem para saber quem era aquele contato e recebeu a resposta de um homem. Os dois passaram a conversar e iniciaram um “namoro” virtual. A menina não sabia que, na verdade, tinha sido enganada e estava conversando com o próprio padrasto.

Depois de um certo tempo, padrasto começou a pedir à vítima o envio de fotos e vídeos dela praticando atos sexuais com uma terceira pessoa, ameaçando que divulgaria fotos íntimas à sua mãe e mataria sua família caso ela não fizesse.

Com medo, ela solicitou ajuda ao padrasto, já que tinha uma relação de confiança com ele. Em vez de ajudar, ele sugeriu praticar os atos sexuais com ela para enviar os vídeos e para que as ameaças parassem.

A partir disso, os abusos contra a enteada passaram a acontecer, por seis vezes, entre novembro e dezembro de 2022. Durante esse período, a menina continuava sem saber que era com o padrasto que ela conversava.

O padrasto foi desmascarado pela mãe da menina, após ela desconfiar que havia algo errado. Ao confrontar o homem, a mãe foi agredida e chamou a Polícia Militar. O homem foi preso em flagrante e o celular dele com diversos vídeos da ação criminosa foi apreendido.

Condenado a 170 anos de prisão

A decisão judicial, emitida na quinta-feira (1º), atendeu à denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A cidade onde os fatos aconteceram não foi divulgada pelo MPSC para proteção da imagem da vítima.

Fonte: ND+

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