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Marcado júri de trio acusado de matar e esquartejar adolescente no Oeste

Está marcado para o próximo dia 30 junho o júri popular do trio acusado de matar e esquartejar o jovem Kauã João Freitas, de 17 anos, em Xavantina, no Oeste de Santa Catarina. A data foi informada pela rádio Atual FM e confirmada pelo Oeste Mais. O julgamento será a partir das 8 horas da manhã, no Fórum da comarca de Xavantina.

Kauã morava em Chapecó e desapareceu no dia 14 de abril do ano passado. “Os membros em pedaços teriam sido ocultados em tocas de tatu e o tronco teria sido levado para o outro lado do riacho e lá teria sido ocultado”, disse o delegado Vagner Papini em uma entrevista coletiva ainda no ano passado. A investigação foi conduzida pela Polícia Civil de Chapecó, com apoio da Polícia Civil de Xavantina.

O trio está preso no Presídio Regional de Concórdia e foi denunciado por homicídio triplamente qualificado ― motivo torpe, meio cruel e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. Os homens também podem ser condenados por ocultação de cadáver.

“Eles amarram as mãos da vítima com uma corda e a levaram para o interior do mato, próximo a um riacho. Naquele local amarraram ela em uma árvore e inicialmente um dos suspeitos efetuou dois golpes de faca no abdômen da vítima, teria feito um sinal de cruz. Na sequência, depois de morta, eles teriam soltado a vítima no chão e teriam cortado todas as partes do corpo, no sentido de melhor ocultar o cadáver. Inicialmente eles decapitaram a vítima, cortaram o pescoço e na sequência cortaram os membros superiores e posteriormente os inferiores”, detalhou o delegado.

A motivação, de acordo com a Polícia Civil, teria sido porque um dos envolvidos acreditava que o adolescente fazia insinuações para sua esposa. Conforme a Polícia Civil, no dia 14 de abril do ano passado, o menor saiu para trabalhar no município Xaxim quando foi surpreendido pelos criminosos, que o levaram para uma chácara em Xavantina, onde ocorreu o assassinato.

Em depoimento, um dos suspeitos teria afirmado que, primeiro, cortaram a cabeça, depois, os braços e pernas da vítima. Uma operação com cães farejadores localizou partes do corpo e um pedaço da corda utilizada para amarrar Kauã, além de um tênis que o adolescente usava no dia em que desapareceu. Ainda de acordo com a Polícia Civil, como o terreno era íngreme e fortes chuvas caíram na época, partes do corpo podem ter sido levadas pelo rio.

Fonte: Oeste Mais

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