Paleontólogos do México encontraram fósseis de uma nova espécie de Tiranossauro, que viveu há cerca de 70 milhões de anos
Fósseis de um dinossauro foram encontrados no México, em 2000, intrigando os paleontólogos locais. Analisando o exemplar encontrado, que pertencia à mandíbula e ao crânio, os especialistas acabaram confirmando o fóssil pertencia a uma nova espécie de Tiranossauro.
O exemplar foi encontrado na parte superior da Formação Cerro del Pueblo em La Parrita, no México. Os ossos acabaram sendo esquecidos e guardados em um museu na cidade.
Apenas mais de duas décadas depois, uma equipe da Universidade de Bath, na Inglaterra, analisou os restos mortais do novo Tiranossauro.
A pesquisa que demonstrou a existência desse dinossauro comprovou também que ele viveu no sul da América do Norte.
Nova espécie de Tiranossauro foi descoberta
De acordo com o portal argentino Diário UNO, depois de analisar os ossos e descobrir esta nova espécie de dinossauro, os pesquisadores decidiram apelidá-la de Labocania aguillonae.
O nome foi escolhido como forma de homenagear à paleontóloga Martha Carolina Aguillón, que descobriu o fóssil no início do século.
Os resultados desta publicação foram publicados na revista MDPI Fossil Studies e indicam que o exemplar tinha cerca de 6,3 metros de comprimento e pernas alongadas, que lhe permitiam se mover rapidamente.
Também foi identificado que o Labocania aguillonae era um pouco mais leve que seu famoso parente, o Tiranossauro rex, mas tinha um focinho mais pesado e olhos maiores que, previsivelmente, permitiam caçar com pouca luz.
Esta descoberta demonstra a teoria de que existia uma tribo de Tiranossauros habitando o México e é de grande importância para a paleontologia daquele país.
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